Estenoses Refratárias

Estreitamentos benignos do esófago que depois de tratadas têm tendência a aparecer novamente.

As estenoses benignas do esófago são complicações que resultam na redução do diâmetro interno do tudo esofágico, sendo diversas as causas. Possuem um tratamento semelhante entre elas, na maioria dos casos necessitando de dilatação endoscópica. A mais comum é a estenose péptica, causada pelo refluxo gastroesofágico crónico. Outras causas são a ingestão acidental ou propositada de substâncias corrosivas (estenoses cáusticas), o uso prolongado de sonda nasogástrica, os anéis e membranas do esófago, radioterapia, pós-escleroterapia de varizes, esofagite infecciosa, esofagite eosinofílica, traumas de esôfago que podem levar ao desenvolvimento de hematomas intra-murais ou interrupção da nutrição, sarcoidose, injúria elétrica externa e outros. 

As estenoses mais refratárias são as cáusticas, principalmente as de longa extensão. O número de dilatações necessárias depende diretamente da causa e da extensão da estenose.

Causas

  • ingestão acidental ou proposital de substâncias corrosivas
  • uso prolongado de sonda nasogástrica ou nasoenteral
  • os anéis e membranas esofagianas
  • radioterapia
  • pós-escleroterapia de varizes
  • esofagite infecciosa
  • esofagite eosinofílica
  • traumas de esófago que podem levar ao desenvolvimento de hematomas intra-murais ou interrupção da nutrição
  • sarcoidose
  • injúria elétrica externa

Fonte: Fonte: Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, 2020Novais, Paula, Lemme, Eponina, Equi, Claudia, Medeiros,Claudia, Lopes, Camila, & Vargas, Cleber. (2008). Estenoses benignas deesôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard. Arquivos deGastroenterologia, 45(4), 290-294. https://doi.org/10.1590/S0004-28032008000400006

Solução proposta para tratamento da patologia:
Próteses
Patologias malignas no tubo gastrointestinal

A Nanomedical faz a representação de conjunto de próteses para o serviço de Gastroenterologia fabricadas pela ELLA CS. As referidas agrupam-se, por sua vez, de acordo com a localização ao longo do trato gastrointestinal para a qual foram feitas. Estas próteses são denominadas por stents e consistem numa malha de nitinol e silicone que permite manter a latência do lúmen do trato gastrointestinal (conseguem manter o trato aberto). O conjunto das próteses inclui: HV Stent Plus; Flexella Plus; Boubella; Boubella-E; Dannis; Dannis Seal; Nitinella; Enterella Pyloroduodenal; Enterella.

Boubella

Boubella-e

Dannis

Nitinella

Enterella

Flexella

HV Plus

Apesar deste não ser um produto de exclusividade no mercado, a Ella CS conseguiu reunir características diferenciadoras que dão vantagem em relação aos concorrentes. Entre elas o facto dos laços de extração serem fabricados em aço inoxidável e não rebentarem, o desenho da malha da prótese e a diferença de diâmetros no corpo e extremidades da prótese que diminuem substancialmente as taxas de migração.

Para além disto, a ELLA colocou ainda à disposição dos clientes um extrator que permite a remoção da prótese em segurança e sem danificar a mucosa do paciente. Ao contrário do processo normal de extração com pinça no qual a prótese é arrastada, o extrator permite levantar o stent das paredes do trato gastrointestinal antes de ser retirado.

A utilização de próteses de liga metálica autoexpansível é prática comum para situações malignas ao longo do tubo gastro intestinal. Os stents esofágicos, biliares, piloroduodenais, anoretais, vão sofrendo alterações em termos de formato consoante a localização a que se destina.

Extractor

Literatura:

Van Delden OM; de Groot NL; Van der Hulst RWM; et al. (2017) Richtlijn: Bloedingen tractus digestivus. Nederlandse Vereniging Van Maag-Darm-Leverartsen.

Patologias benignas no tubo gastrointestinal

A ELLA CS possui ainda uma outra prótese, de caráter biodegradável, que pode ser implantada em várias localizações distintas em situações benignas. É constituída por polidioxanona e não necessita de extração, sendo que o tempo de degradação vai variar de acordo com a localização e condições subjacentes ao mesmo. Se por um lado existe a possibilidade de colocação da prótese no esófago, havendo ainda um catálogo disponível com diferentes tamanhos, por outro há a possibilidade das mesmas serem feitas à medida quer da lesão, quer da localização da mesma no paciente. Neste último caso, é necessário proceder-se ao preenchimento de um formulário, no qual devem constar todos os dados clínicos do paciente, da lesão e do stent que se pretende. Este é um processo que exige uma maior proximidade e acompanhamento fornecedor-cliente., mas que se tem revelado bastante útil e eficaz.

Prótese biodegradável

Literatura:

Najran, P.S.; Mullan, D.; Laasch, H. U. (2017). Biodegradable stent insertion for ischaemic colorectal strictures: Tiger country. Gastrointestinal Intervention. 6:145–147.